O pinguim-imperador (Aptenodytes forsten) é a maior ave da família dos pinguins. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o Inverno da Antárctida.
O pinguim-imperador caracteriza-se pela plumagem cinza-azulado nas costas, branca no abdómen, preta na cabeça e patas e uma faixa alaranjada em torno dos ouvidos. Come pequenos peixes, Krill e lulas.
O padrão reprodutivo é muito característico. As fêmeas põem um ovo no final do Outono, que abandonam para passar o inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho, durante o inverno. Para superar as temperaturas negativas e os ventos, os machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo a dormir, para poupar energia. Nunca abandonam o ovo (que congelaria) e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o verão. Na Primavera a fêmea regressa e substitui o macho. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho alimenta o filho com secreções de um glândula especial existente nos eu esófago.
Os pinguins-imperadores são muito sensíveis a alterações climatéricas. Dependem da fina camada de gelo que se forma sobre o oceano Antárctico para se reproduzir e alimentar. As colónias são formadas nesses bancos de gelo, para que os pinguins possam realizar as viagens ao mar aberto em busca de alimentos durante o período de incubação dos ovos e de criação dos filhotes.
As espécies de pinguim têm vindo a diminuir drasticamente. Nos últimos 25 anos reduziram 65%. O degelo, ou seja, o decréscimo da massa glacial nas zonas do seu habitat e o aquecimento global provocado pelo efeito de estufa, podem levar à extinção desta espécie até ao final do século.
As espécies de pinguim têm vindo a diminuir drasticamente. Nos últimos 25 anos reduziram 65%. O degelo, ou seja, o decréscimo da massa glacial nas zonas do seu habitat e o aquecimento global provocado pelo efeito de estufa, podem levar à extinção desta espécie até ao final do século.
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