A vegetação também é afectada pela poluição.
Uma pesquisa da Universidade de York, do Reino Unido, mostram que formas reactivas do elemento nitrogénio já afectam 60% das áreas selvagens do continente.
Um dos efeitos desta forma de nitrogénio é deixar o solo mais ácido que o normal. A acidificação dos solos tem como consequência a redução de nutrientes e a libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças.
Outro efeito, paradoxalmente, é deixar o solo fértil demais. Quando o solo é fertilizado desta forma quem mais beneficia são as espécies-praga, em geral gramídias e arbustos, que sufocam as outras plantas e diminuem a biodiversidade.
Verifica-se também a destruição de tecidos das folhas das plantas provocada pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozono (O3), reflectindo-se na redução da área fotossintética. As plantas danificadas desenvolvem rapidamente manchas castanhas que posteriormente amarelecem nas superfícies superiores das suas folhas. As folhas das árvores caem prematuramente e as taxas de crescimento decrescem.
O efeito da poluição sobre as culturas tem também um impacto económico: reduz a produção, baixa a qualidade da colheita, pode provocar alterações nos sistemas agrícolas.
Em conclusão, as plantas são tão ameaçadas de extinção como os mamíferos.
As plantas são a base de toda a vida da terra, fornecendo ar limpo, água, comida e combustível. A vida de todos os animais, incluindo o Homem, depende delas.
Não podemos ficar de braços cruzados a ver as espécies vegetais a desaparecer.
Medidas preventivas, precisam-se!
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